Neste livro magnífico, Stephen Batchelor trata da solidão como uma prática, um modo de vida - assim como entendida por Buda e também por Montaigne -, em vez de analisá-la como um estado psicológico destacado. O autor reconhece o isolamento e a alienação como os lados sombrios e trágicos da solidão. Porém, entremeados em nossa condição mortal, eles são igualmente parte do que significa ser só, seja numa cela monástica, num estúdio de artista ou num casamento problemático. A solidão, assim como o amor, representa uma dimensão por demais complexa e primordial da vida humana para que possa ser capturada numa única definição.